11/04/2008

Conceito sobre o feminismo

Se o feminismo fosse de fato um movimento em busca de direitos iguais aos dos homens, então já estaríamos vendo muitas feministas reivindicando pelo direito de servir às forças armadas, o direito de trabalhar em obras como pedreira, servente de obra, carpinteira, ou em cooperativas de coleta de lixo (desses que colhem lixo nas calçadas lançando na traseira do caminhão), ou em estatais de rede elétrica (trepando nos postes para fazer manuntenção), ou como encanadoras, fazendo reparos na rede de esgoto, etc, etc, etc.
Tais direitos só são reivindicados quando se trata de trabalho fácil, com carga horária acessível e boa remuneração. Sem contar que nestes casos a disputa é deveras desigual, já que muitas utilizam do artifícil velhaco da sedução quando disputam por uma vaga, nos dando cada vez mais provas de sua desonestidade e falta de caráter.
O que se percebe na verdade é que as mulheres não querem direitos iguais, querem apenas direitos exclusivos, e a prova cabal disso é a lei MARIA DA PENHA .
Ora, se elas realmente quisessem direitos iguais, isto seria um sinal de que esta lei citada acima já tivesse sendo usufruída por homens há muito tempo, o que não é verdade.
A cada passo feminista elas se preocupam em comover nossos legisladores para criar cada vez mais leis a seu favor, tal como a criminalização do machismo, sendo que, segundo as mesmas, sua definição gira em torno de qualquer crítica ao seu gênero.
E nisto percebemos o quão contraditórias são as feministas, já que críticas ao gênero masculino se percebe com acentuada freqüência e numa proporção muito maior que criticas de homens às mulheres.
E como estas afirmam que os direitos devem sempre ser iguais para ambos os gêneros, logo qualquer crítica ao sexo masculino também deveria ser punida com o mesmo rigor.
E caso isto sucedesse, não haveria presídios suficiente no mundo, pois todas seriam condenadas à prisão, já que não há no mundo uma mulher sequer que dispense uma crítica aos homens.
Não obstante, quando se trata de obrigações iguais, o que se percebe é um silêncio ensurdecedor por parte das mesmas feministas.
É bem sabido que num casal, as obrigações atuam com maior força sobre os homens, devido a todas estas enfadonhas imposições socio-culturais, que nada mais são do que resquícios da era patriarcal tão criticada pelas mesmas.
E é do conhecimento de todos que as responsabilidades com as despesas, bem como a aquisição dos bens materiais para o lar, recai com muito mais peso sobre os ombros dos homens, enquanto as espertinhas usam de seu ordenado com futilidades tais como produtos de estética, salão de beleza e tudo que decorre de sua desprezível vaidade (isto quando trabalham).
Entretanto, quando ocorre a separação de bens, a embusteira acaba levando metade de bens que sequer lhe renderam o suor de seu trabalho.
Ou seja, quando o assunto gira em torno de alterações em determinadas leis sancionadas ainda na "era patriarcal" (tão criticada pelas mesmas), e que de certo modo proporcionam certas prerrogativas ao seu gênero, percebe-se que as mesmas a defendem com total obstinação e veemência.
Sendo que, outros direitos, que a princípio poderiam ser perfeitamente reivindicados, acabam sendo preteridos por não haver nenhuma prerrogativa adjacente a estes, talvez por não estarem de acordo com seus anseios desprezíveis de vida fácil.
Ou seja, o que determina todas estas reivindicações é nada menos que a questão da conveniência.
Portanto, não venha querem proferir seus alaridos de direitos iguais porque todos sabemos que as mulheres desprezam e vilipendiam muitos direitos exercidos pelos homens por representar um fardo pesado a vocês.
E é por esses e outros motivos que tenho nojo deste feminismo.
Movimento cretino.

por Charles